
30 Abr As 3 diretrizes para impulsionar a transformação digital no seu negócio turístico
Já ninguém escapa à integração total da Internet e das Novas Tecnologias no dia-a-dia. Muito menos os turistas. Tal como advertia Darwin, ou te adaptas ou desapareces. Para evitá-lo, apresentamos-lhe três diretrizes simples a ter em conta na hora de potenciar a digitalização no seu negócio turístico
O Observatório eCommerce diz que mais de 95% dos turistas de hoje utiliza os recursos digitais no decorrer das suas viagens, tanto antes como durante, e mesmo depois. Não há dúvida que a digitalização na vida das pessoas já é uma realidade, cujos impactos já podem ser vistos e, mais importante, medidos. E, embora seja um cenário volátil em que é muito difícil traçar um mapa de tendências, dada a sua mudança incessante, é possível afirmar que a tendência sugere que a proposta de valor ao visitante é a aposta segura.
Solucionar as suas necessidades, conhecer as suas preferências, oferecer-lhes conforto, são ações que envolvem três fatores: as expectativas do viajante, o talento de quem o atende e a tecnologia que permite tirar partido dos dados que os utilizadores vão fornecendo. É neste conjunto que reside a transformação digital, o que significa que os recursos tecnológicos são apenas uma parte da equação, que não resultará numa verdadeira mudança e numa adaptação ao novo cenário digital se não forem interpretadas, geridas e aproveitadas as oportunidades resultantes desse conhecimento disponível.
E, chegado a este ponto, deve fazer-se a seguinte pergunta: por onde começo a digitalizar a minha empresa? Na INNOVATUR, oferecemos-lhe as três diretrizes a seguir, tanto para enveredar pelo caminho da transformação digital como para verificar se está no bom caminho.
- Coloque o cliente no centro das decisões.
O cliente já não escolhe apenas a solução para as suas necessidades, muitas vezes também contribui para ela. Os turistas são utilizadores ativos que passam por diferentes fases na sua experiência de viagem e o setor turístico tem a oportunidade de fornecer valor antes, durante e depois da sua visita através da digitalização. Com isto em mente, colocar o cliente no centro das decisões, a chamada estratégia consumer centricity, significa colocar uma única pergunta ao seu negócio ou estabelecimento hoteleiro: como tornar a experiência do turista a que me dirijo memorável? A solução para esta questão foi discutida no Congresso Talent For Tourism, realizado recentemente em Barcelona, onde foram esclarecidos alguns pontos-chave como:
- Dar prioridade aos clientes rentáveis.
- Tomar as decisões em função dos seus clientes.
- Definir indicadores de medição adequados.
- Distinguir os diferentes tipos de consumidores-alvo através da segmentação e personalizar o seu produto em função dos dados obtidos.
- Prepare-se e prepare a sua equipa para entender a experiência do utilizador, gestão do talento ou desenvolvimento criativo como base de toda a aposta pela inovação não tecnológica.
Pode também inscrever-se em INNOVATUR para receber aconselhamento especializado de forma gratuita e personalizada.
- Crie uma plataforma totalmente digital, seja no plano físico, online ou móvel.
A omnicanalidade é essencial. Existem viajantes que esperam ter mais conforto do que quando estão em casa, outros não necessitam experiências de luxo, mas nenhum deles espera que lhe falte o básico e a tecnologia já o é. Por isso, deve ter em conta que no seu hotel ou negócio não pode faltar:
- A incorporação de Novas Tecnologias (ou não tão novas) in situ.
- A presença online: não só no seu espaço web, mas também nas redes sociais para poder manter uma escuta ativa, interagir com o público-alvo e gerir a sua reputação.
- A aposta em infraestruturas móveis: Se o turista é digital, a experiência deve ser digital, o que se traduz em oferecer satisfação também no uso do seu dispositivo móvel.
- Nada do que foi referido anteriormente funciona se não houver talento.
De pouco serve colocar todos os recursos necessários à disposição do cliente se este não puder contar com uma equipa de profissionais que o aconselhe pessoalmente para que a sua experiência seja única. As máquinas não substituem as pessoas e, embora a tecnologia ajude, apenas os funcionários podem conseguir que o cliente se sinta apreciado, o que é a essência de uma visita memorável. Por isso, o que realmente faz a diferença é o talento das organizações.
O que significa isto?
Significa que, quando são incorporadas diferentes perspetivas no negócio para melhorar os processos da organização, são criadas ideias para enfrentar os desafios. A criatividade exige inovação. A primeira consiste em criar algo inovador e a segunda em integrar essa nova ideia na empresa para criar produtos e serviços que forneçam valor aos clientes. Assim, embora a tecnologia torne possível a digitalização do seu estabelecimento comercial ou hoteleiro, é o talento das pessoas que fazem parte dele que alcançam a transformação digital.
O que é necessário fazer para desenvolver a criatividade?
- Saber atrair o talento.
- Mantê-lo.
- Desenvolvê-lo.
- Recompensá-lo.
O seu negócio tem uma visão empolgante à sua frente. Agora, chegou a hora de definir o roteiro e ocupar-se, não pre-ocupar-se, para alcançar a transformação digital na sua empresa comercial ou de alojamento.
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